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Espírito Santo -Vitória

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 19 de jul. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 5 de fev. de 2023

Vitória tem muita história pra contar através dos seus prédios, palácios, igrejas, conventos e escadarias. É um patrimônio imenso que vale a pena ser visitado. Até mesmo suas pontes criam uma paisagem especial dividindo a cidade.


Escadaria Maria Ortiz

A escadaria é símbolo da vitória dos moradores da cidade contra os piratas holandeses, no século 17. Sob as ordens do almirante Pieter Heyn, os corsários foram expulsos pelo povo, conclamado por Maria Ortiz, filha de espanhóis, na época com 22 anos.



Contam que eles teriam jogado na ladeira por onde subiam os holandeses invasores, água ou azeite fervente, pedras, paus, brasas e até mesmo dejetos. Os homens que desembarcaram no Espirito Santo foram queimados, contundidos e às pressas voltaram a bordo, quando já chegavam os soldados que perseguiram o inimigo.


A ladeira que tinha o nome de Pelourinho, em 1889, passou a se chamar Ladeira Ortiz e mais tarde quando feita a escadaria, foi mantida a homenagem. A obra é do engenheiro Henrique Novaes.

Para chegar a Escadaria Maria Ortiz vá ao centro histórico, Rua Nestor Gomes, 227. Ela é a principal ligação entre a parte alta e a parte baixa da cidade.


Catedral Metropolitana

Vários artistas e arquitetos trabalharam na catedral que teve o início de sua construção em 1918, mas muitos anos se passaram para que fosse concluída em 1970. Ela foi construída no mesmo local da antiga Igreja Matriz que surgiu com a fundação da cidade em 1550.


A arquitetura é eclética com características neogóticas. Os vitrais são destaque no seu interior. É tombada pelo Conselho Estadual de Cultura desde 1984.


A Catedral Metropolitana fica na Praça Dom Luiz Scortegagna, no centro histórico – Cidade Alta.



Pedra da Cebola

O Parque Ítalo Batan Régis, conhecido como Parque Pedra da Cebola é uma área de 100 mil metros quadrados, rodeada pela Mata Atlântica e cheia de atrações, como lagos, mirantes, parquinhos, mas o que nos chamou atenção foi a Pedra da Cebola.


A pedra esculpida pela natureza é cartão postal e um dos símbolos da cidade. Explica o guia que a pedra se descama como uma cebola. A esfoliação é chamada de intemperismo, um processo de desgaste e transformação das rochas pelo vento, água ou temperatura. A Pedra da Cebola deu nome ao parque, inaugurado em 1997, uma área que vinha sendo degradada pela exploração das rochas.


Para chegar ao Parque da Pedra da Cebola vá ao Bairro Mata da Praia, próximo a Av. Fernando Ferrari. A entrada do estacionamento é pela Rua João Baptista Celestino.


Palácio Anchieta

Sede do governo do estado, fica na Praça João Clímaco, 142, centro, na Cidade Alta em frente a Baía de Vitória.


O prédio foi erguido sobre a estrutura da igreja, colégio e residência jesuítica de São Tiago. A sua construção iniciou no século XVI em 1551 e foi passando por diversas transformações. O estilo arquitetônico é o eclético e teve Afonso Brás como arquiteto. São 469 anos de história. Em 1860, foi reformado para receber a visita de Dom Pedro II.



Em 1945, o palácio foi transformado na sede do Governo do Estado Espírito Santo.

O prédio recebeu modificações em suas fachadas e hoje, guarda o túmulo do Padre José de Anchieta. É tombado pelo Patrimônio Histórico e está aberto a visitação de acordo com os horários. É lindo, vale a visita.


Escadaria São Diogo

Esta é outra beleza da capital Vitória. Antigamente era chamada de Ladeira da Pedra e sua escada era esculpida na pedra. Somente em 1942, foi construída uma nova escada em estilo eclético. Imponente ela faz a ligação da cidade baixa desde a Praça Costa Pereira à cidade alta, próximo à Catedral Metropolitana.


Teatro Carlos Gomes

O prédio foi projetado pelo arquiteto italiano André Carloni que se inspirou no teatro Scala de Milão, Itália. Na edificação foram usados concreto armado e revestimento em pó de pedra. O estilo arquitetônico é eclético com colunas neoclássicas. 1927 é a data de inauguração.


A parte externa é uma verdadeira obra de arte. Bem ao centro está a estátua do deus grego Apolo, protetor das artes. Aos seus pés, sentadas, duas esculturas femininas com trombetas. Abaixo ao centro, se vê Carlos Gomes. Ladeando o busto do compositor brasileiro, estão quatro figuras de crianças. Outras quatro estátuas, duas de cada lado, representam as artes da escultura, música, pintura e letras.


O projeto baseou-se no modelo teatro em ferradura. No teto, a pintura de Homero Massena, artista plástico mineiro. Ele mostra a vida do compositor Carlos Gomes. Está na praça Costa Pereira, 132 centro. No local ficava o antigo Teatro Glória. Tombado pelo Conselho Estadual de Cultura, o teatro Carlos Gomes tem capacidade para 470 pessoas.


Paneleiras de Goiabeiras

Estava em nosso roteiro a visita às paneleiras, por ser a panela de barro parte da cultura desse estado. Quem nunca comeu uma moqueca capixaba, servida quentinha em panela de barro? Se já visitou o Espírito Santo, certamente, experimentou essa iguaria.

As panelas de barro são muito procuradas pelo turista. A fabricação teve sua origem nas tribos indígenas, entretanto a técnica permaneceu entre os artesãos, um trabalho artesanal que ainda hoje garante a sobrevivência de muitas famílias na região de Goiabeiras.



As panelas são feitas com argila especial do Vale Mulembá, zona oeste da Ilha de Vitória. A modelagem é feita a mão até obter o formato e tamanho desejados. Passam por uma secagem, polimento e seguem, para o processo de queima.


Os artesãos estão concentrados num espaço criado pela Associação das Paneleiras com apoio da Prefeitura. Para chegar lá, fica em Goiabeiras Velha, Rua das Paneleiras, 55 – Vitória.



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