Brasília: a nova capital no coração do Brasil - Parte 2
- 25 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de mar. de 2023
Congresso Nacional
A simplicidade das formas geométricas, nas mãos de Oscar Niemeyer, transformou o Congresso Nacional em um modelo de arquitetura moderna e monumental. Duas torres gêmeas com 100 metros de altura e 28 andares são ligadas no centro, formando um H. É conhecido como Anexo 1, composto por escritórios.

As cúpulas representam os poderes. A concha virada para cima é a Câmara dos Deputados. Sugere o plenário aberto, as ideologias e anseios da população brasileira. É o poder que vem de baixo para cima. Enquanto a concha menor, voltada para baixo, do Senado, representa a reflexão e sugere a vontade do Estado.

Também chamado de Casa do Povo, o Parlamento fica na Praça dos Três Poderes. É o maior símbolo da capital federal. Em 2007, foi tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Capela de Nossa Senhora de Fátima

A igreja é simples e pequena. Foi o primeiro templo em alvenaria de Brasília.
Projetada por Oscar Niemeyer, sua arquitetura remete a imagem de um chapéu de freiras. O teto forma um lenço e é sustentada por três pilastras.

Athos Bulcão, escultor e desenhista brasileiro também deixou sua marca nos azulejos da capela. Foi inaugurada em 1958 com capacidade para 40 pessoas. Hoje, o espaço é mantido sob os cuidados dos frades capuchinhos da ordem franciscana. Em 1987, foi tombada pelo Iphan. A capela fica na Asa Sul entre as quadras sul 307/308.
Panteão da Pátria Tancredo Neves
Oscar Niemeyer deixou sua marca também no Panteão da Pátria, que presta homenagem aos brasileiros ilustres. Em estilo moderno, o monumento simboliza uma pomba e é um tributo a liberdade e a democracia do país.

O prédio com três pavimentos foi inaugurado em 1986 e está cheio de histórias e trajetórias como a de Tancredo Neves. Também são homenageados Tiradentes, Santos Dumont, Getúlio Vargas, Anita Garibaldi entre muitos outros. Em 2007, o Panteão foi tombado pelo Iphan.
Teatro Azteca

Oscar Niemeyer trouxe para a arquitetura de Brasília referências do México. O Teatro Nacional Claudio Santoro, inaugurado em 1966, tem a forma de uma pirâmide sem ápice, uma característica azteca. São mais de 3.600 vidros nas fachadas com cubos e retângulos desenhados por Athos Bulcão. Vale a visita, no Eixo Monumental no setor cultural norte.
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