Canadá: Niagara Falls - Parte III

Quem está em Toronto tem muito pra fazer. Além das atrações na própria cidade tem ainda lugares que é possível conhecer num bate e volta. Um exemplo é Vaughan Mills Mall – um shopping com muitas lojas outlets de enlouquecer qualquer consumidor. Pode-se chegar em transporte público, carro ou um shuttle oferecido pelo shopping que sai da Union Station pela manhã e retorna à tarde.

Nos posts anteriores abordei a CN Tower, Casa Loma, Distillery District, ROM – Royal Ontario Museum, entre outros locais. Mas se você tem um tempo maior pode conhecer Ripley’s Aquarium of Canada, Rogers Centre (estádio de baseball), Bata Shoe Museum (museu de sapatos) e indico ainda os casacos originais da Uniqlo Ultra Light e para gastar alguns dólares o Dollarama que é uma versão das nossas lojas de R$ 1,99.

O bate volta que fizemos foi para ver as Cataratas do Niágara distante 128 quilômetros de Toronto. Foi uma maratona pra gastar pouco, mas existem tours regados a dólares. De carro leva 1h30min e tem aeroporto também (Niagara Falls International Airport).

Inicialmente tomamos o metrô, depois o trem, quando descemos, bem em frente em uma estação tomamos um ônibus que nos levou próximo as cataratas. Dali usamos um táxi que nos deixou no ponto certo pra começar o passeio.

Niagara Falls - cidade onde estão as cataratas com o mesmo nome. É ligada aos EUA por pontes. Da Rainbow Bridge (Ponte Arco Iris) se pode ver de perto as cataratas, fronteira de Ontário com New York. Não atravessamos para o lado americano porque o ETA só permite entrar no Canadá via aérea.

As cataratas não são imensas, mas elas tem seu charme. É imperdível para quem está em Toronto. O nome Niagara vem da língua iroquesa que significa trovoada de águas. Os iroqueses eram de uma tribo indígena que povoaram o sul de Ontário e terras americanas.

O lado canadense é chamado de Cataratas Horseshoe com 57 metros de altura. Deste lado são maiores com 792 metros de largura enquanto o lado americano tem 323 metros.

Parte das águas do Rio Niagara é desviada para geração de energia. O volume médio de água que cai é de 168 mil metros cúbicos por minuto. Se tiver coragem pegue um barco (Hornblower) que leva bem perto das cataratas, embaixo de uma forte chuva, nada que uma capa não resolva. Passeio rápido com duração de 20 minutos.

Saindo das cataratas em direção ao centro da cidade encontramos uma mini Las Vegas cheia de atrações, divertimento, museus, hotéis, restaurantes. São poucas ruas, mas com muito pra ver e fazer. Impossível passar por todas atrações em apenas um dia. Para ver tudo isso do alto, tem uma torre de 300 metros com elevadores panorâmicos e uma roda gigante.

A Clifton Hill é uma das ruas principais. Nela está o museu do rock (Rock Legends Wax Museum).

Lá estão Elvis Presley, Beatles, Michael Jackson, Tina Turner, Madonna entre tantos outros.

A Victoria Ave outra rua com muitas atrações, começando pelo estacionamento onde se vê uma casa virada de cabeça para baixo (The Upside Down House). Foi criativo.

Outra atração da rua é o museu de cera Madame Tussaud.

Na Victoria, 5631 está o Nightmares Fear Factory. Foi muito louco talvez por ser muito escuro e assustador. Diz uma lenda que o local era uma antiga fábrica de caixões. O dono morreu soterrado por uma pilha de caixões e desde então assombra nos corredores. Os sustos que levamos são promovidos por atores que hoje ali trabalham. Vale a pena.

Outra opção é o Parque dos Dinossauros.

Niagara-on-the-Lake

Há 24 quilômetros de Niagara Falls está uma pequena cidade considerada a mais charmosa de Ontário. Niagara-on-the-Lake fundada em 1781 e que já foi capital da colônia inglesa do Canadá entre 1792 e 1796. O romantismo do lugar pode ser testemunhado circulando de charrete pelas ruas que ainda mostram as belas casas do século 19. Os tours que saem de Toronto fazem o percurso antes de chegar às cataratas.

Um exemplo de arquitetura vitoriana é o Hotel Prince of Wales na Picton Street, 6. Inaugurado em 1864, o hotel de luxo já recebeu a Rainha Elizabeth II quando esteve na região em 1973.

Remodelado mantém tudo muito conservado encantando o turista que gosta de viajar no tempo e conhecer um pouco do mundo em outro século.