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Escandinávia: países de primeiro mundo - parte IV

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 15 de dez. de 2024
  • 4 min de leitura
Noruega: igrejas de madeira

Este é um passeio imperdível. As igrejas vikings norueguesas são uma contribuição única ao patrimônio cultural mundial. A maioria delas foi construída no período de 1130 a 1350. Entre as mil igrejas, que foram erguidas na época, sobram apenas 28.

As primeiras igrejas tinham telhados pontiagudos e simples. Depois, a igreja foi se tornando cada vez mais alta e recebendo uma sucessão de telhados que eram deslocados e conforme subia a construção, esses telhados ficavam menores.



Para suportar o peso dos telhados havia um sistema de vigas e aduelas (peças arqueadas).


Em vez de pregos eles utilizavam cavilhas de madeira (peça cilíndrica que serve para unir). Essas cavilhas permitem ao prédio se expandir e se contrair, diante das mudanças de temperatura e umidade.


Seria esta a razão da existência das igrejas de madeira com mais de 800 anos?



Borgund Stave Church

A igreja de madeira de Borgund é a mais preservada das 28 igrejas desse estilo arquitetônico na Noruega.

Bem conservada, a igreja não passou por alterações na sua estrutura nem houve reconstruções significativas. Foi construída, em 1183, nos arredores da comuna Laerdal numa pequena vila chamada Borgund.



A madeira para a igreja de Borgund foi cortada em 1180 e sua construção cerca de três anos depois.


Artesãos itinerantes realizaram o complexo trabalho. Construída sem um único prego, a igreja luterana é classificada como sendo de nave tripla. Nas decorações externas foram colocadas cabeças de dragão.


Edificada sobre uma base de pedras planas, a igreja de Borgund foi preservada da umidade do solo.





A igreja não é mais usada para funções religiosas desde 1868.


Em 1877, a igreja de Borgund foi comprada pela Associação do Patrimônio Histórico.


Atualmente é uma das maiores atrações turísticas e conta com um museu administrado pela Sociedade para a Preservação de Monumentos Antigos Noruegueses.


A igreja, dedicada ao apóstolo André, recebeu, em 2010, a certificação de Farol Ambiental (Environmental Lighthouse).




Essas igrejas medievais são chamadas de Stavkirker ou também igreja de colunas. Stav significa tipo de coluna de madeira e kirker quer dizer igreja em norueguês.


As stavkirker foram feitas pelos  construtores dos barcos vikings.  


A Era Viking iniciou em 793 e durou quase três séculos. Faz parte da pré-história dos países Escandinavos.




Dinamarca / Castelo de Rosenborg

Não deixe de conhecer no centro de Copenhague um castelo do século XVII com seu Jardim do Rei. Foram 30 anos de trabalho para a construção do Castelo Rosenborg. 

Em 1606, o rei Christian IV ordenou a edificação de uma residência de verão. E foi tanto do agrado do rei que antes de morrer ele pediu para ser levado ao castelo e lá ficou até os seus últimos dias. O castelo foi residência real até 1710.




Hans van Steenwinckel II, especializado em arquitetura renascentista holandesa foi o arquiteto responsável pelo projeto do castelo.


Hoje, as joias e objetos de valor da coroa são guardados ali há cerca de 400 anos. Os móveis dos aposentos são originais, o salão do trono e a sala de tapeçaria real são locais que chamam a atenção do turista. Três andares estão abertos ao público desde 1838.




Charmosas, alegres e encantadoras são alguns adjetivos para essas casinhas coloridas, cartão postal de Copenhague. Estão no lado norte do porto de Nyhavn, na cidade velha, centro da capital. Foram construídas a partir de 1681, com madeira, tijolos e gesso. Nyhavn foi criado pelo rei Christian V no século XVII.


O canal servia como um porto comercial, onde os navios atracavam com mercadorias. O píer abriga também barcos históricos de madeira. Hans Christian, famoso por suas histórias infantis viveu aqui em uma dessas casinhas. O escritor é autor de “O Patinho Feio”, “A Pequena Sereia” entre tantas outras.




Den Lille Havfrue (A Pequena Sereia)

Um ponto turístico bastante visitado em Copenhague é o monumento dedicado a Pequena Sereia que já é símbolo da Dinamarca. A escultura de 1913 foi inspirada no conto de fadas escrito pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen. A pequena sereia é Ariel a personagem principal da história. A estátua de apenas 125 cm e 180 quilos foi feita em bronze por Edvard Eriksen.



A Pequena Sereia está em uma rocha às margens do Mar Báltico, junto ao Píer Langelinie a quatro quilômetros do centro da capital, próximo da Fortaleza Kastelet. Mesmo sendo um ícone de Copenhague, a escultura serviu de alvo para diversos vandalismos. Já foi decapitada, pintada e arremessada ao mar. Basta dizer que a cabeça é uma réplica da original. Para chegar, pode-se usar o trem direto da Central Station numa viagem até a estação Osterport, ou ainda o metrô M4, linha azul.  


Reciclagem

A Dinamarca está entre os países mais sustentáveis do mundo. O povo tem respeito pela natureza e se sente ainda muito próximo da água e da terra. A agricultura é desenvolvida com alta tecnologia e a reciclagem de resíduos tem uma política rigorosa e eficiente. O desperdício é reduzido e a vida dos produtos é ampliado. Além da gestão rigorosa de resíduos, a Dinamarca vem investindo em tecnologias avançadas de reciclagem. Todas essas políticas colocam o país escandinavo entre os mais sustentáveis do mundo.




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