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João Pessoa/PB: o ponto mais oriental da América

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 4 de mai.
  • 3 min de leitura

De uns tempos para cá, João Pessoa se tornou a preferida do turista que segue para o Nordeste. A cidade oferece experiências históricas, cultura, gastronomia, muito divertimento e as belezas naturais de suas praias.

Entre as praias de João Pessoa, a Praia de Tambaba, no município de Conde, se diferencia de todas as outras e será assunto do próximo post.


João Pessoa, a cidade mais antiga do Brasil, foi fundada em 1585 pelos portugueses com o nome de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves. Entretanto com a invasão holandesa, no século XVII, surgiu a colônia Nova Holanda e João Pessoa passou a se chamar Frederikstad, (Cidade de Frederico), uma das duas principais cidades de domínio holandês.


Com a saída dos holandeses a cidade passou a se chamar Parahyba do Norte. E foi somente em 1930 que recebeu o nome de João Pessoa, em homenagem ao político da terra – João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque – assassinado quando concorria a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas.



A capital da Paraíba é conhecida como Porta do Sol por sua localização junto a Praia da Ponta do Seixas – ponto mais oriental do Brasil e da América. Se diz ainda que é onde o sol nasce primeiro no continente americano. Neste local também está o Farol de Cabo Branco.



O Farol de Cabo Branco fica a 14 quilômetros do centro da cidade. É símbolo de João Pessoa. A torre triangular com suas asas pontiagudas simboliza o ponto mais oriental das Américas e é um marco na navegação. Inaugurado em 1972, o farol se tornou um ponto turístico bastante procurado pelo visitante.



O projeto do farol é do professor de arquitetura Pedro Abraão Dieb, falecido em 2007. A torre triangular tem 18 metros de altura e uma marquise com três pontas em forma de asa a 3,5 metros do chão. O monumento foi inspirado em uma fibra vegetal e é uma homenagem ao ciclo econômico dessa planta. A fibra do sisal é utilizada para fabricar fios e cordas.



Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes

Próximo ao farol, em um complexo de mais de 8.500m² de área, uma imponente edificação se tornou atração turística em João Pessoa. É mais conhecida como Estação Ciência, um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, inaugurada em 2008.


O prédio comporta uma torre, o mirante, o auditório e um anfiteatro. Tem a forma octogonal, com vidros escuros, em uma base branca. Uma rampa de acesso circular externa, em torno de um cilindro de apoio, tem percurso de duas voltas. Com isso Niemeyer deu leveza a edificação.

A Estação Ciência promove cultura, artes, ciência e tecnologia gratuitamente à população. Está aberta ao público de 3ª a 6ª feira das 9 às 18 horas, abrindo sábado e domingo às 10 horas. Fica na Av. João Cirillo da Silva – Altiplano Cabo Branco.


A noite, João Pessoa é uma festa, seja lá no hotel ou na praia que você decidiu se hospedar. A música não deixa a cidade ser monótona. Dá uma olhada.


O artesanato é rico. Difícil é voltar para casa sem uma lembrança da cidade. Tem espaços especializados em todo lado.


E para completar a noite, um restaurante temático. Vale a pena conhecer o Fascino Medieval na praia Manaíra, na Av. Guarabira 1242. É necessário fazer a reserva com certa antecedência diante da grande procura. Aberto diariamente das 17 às 23horas. Contato: @fascinomedieval. No alto da entrada, um enorme dragão solta fumaça e é atração local.



O restaurante tem quatro salas diferentes, inspiradas em game, Harry Potter, Senhor dos Anéis. Ficamos na Sala Viking. Você pode escolher a Floresta Encantada ou ainda a Sala da Magia. Os preços são justos. Nada abusivo.  Os drinks são diferenciados e os garçons estão vestidos de acordo com o figurino da sala.



Próximo Post:

As praias de João Pessoa (Tambaba / Praia do Amor/Tambaú)

 



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