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Os Caminhos Mágicos do Peru: Aguas Calientes e Machu Picchu

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 28 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de fev. de 2023


A cidade perdida da civilização inca está a 112 quilômetros de Cusco. Fomos com uma agência de turismo que nos levou num ônibus até o distrito de Poroy, a estação mais próxima da cidade de Cusco.


De lá seguimos em um trem panorâmico com teto solar. São 65 quilômetros aproximadamente através do Vale Sagrado, que vai acompanhando o curso do Rio Urubamba, um percurso de três horas. As paisagens da Cordilheira são deslumbrantes. Olha-se para o teto do trem e através dos vidros se vê a neve nas altas montanhas.



O fim dessa viagem é Aguas Calientes, um vilarejo no fundo do vale abaixo de Machu Picchu. Ali no pé da montanha circulam apenas ônibus e trem.

É também chamada de Machu Picchu Pueblo. Cheio de lojinhas e restaurantes, o local é muito alegre com músicos peruanos nas ruas e gente com estranhas fantasias descontraindo turistas que chegam.


Pernoitamos em Aguas Calientes e seguimos pela manhã para o Parque Nacional de Machu Picchu em ônibus, num trajeto de oito quilômetros, uma subida que leva cerca de 20 minutos.

Na entrada do parque há um restaurante, aproveite para se abastecer de água, porque dentro da cidadela não entram bolsas ou sacolas. Mas acredite você ainda não chegou. Fomos seguindo trilhas e subindo em enormes pedras, um caminho cansativo. Essa escalada nos ocupou mais de uma hora, com paradas para água e fotos.


Valeu a pena, a chegada é inexplicável. Emoção, visual e a energia da paisagem que se vê em tantas fotos, tudo está ali. É preciso chegar lá em cima para se ter a dimensão da cidade sagrada. Estávamos a uma altitude de 2.400 metros, rodeados pela Cordilheira dos Andes e na frente da chamada montanha jovem Huayna Picchu.


Relatos dão conta que os conquistadores espanhóis não descobriram Machu Picchu. A cidadela ficou escondida durante quatro séculos. Somente em 1911, o historiador americano Hiran Bingham chegou até a cidade perdida dos incas. Ele encontrou vestígios de casas, templos, torres, palácios, canais de irrigação e escadarias. Era um complexo em rocha granítica. Nos alicerces utilizavam barro impermeabilizado com extrato de cactus. Eram habilidosos engenheiros e pedreiros, mas era um povo sem linguagem escrita.



Apesar das descobertas Machu Picchu ainda é cercada de muitos mistérios. O guia explica que muitos dos blocos de pedra das construções pesam 40 toneladas e não são originários daquele local. Como chegaram ali?



Muitas teorias, muitos mistérios e muitas perguntas: Que povos eram esses? De onde vieram? Por que desapareceram? O que aconteceu, quais são as causas da decadência?


Passaram-se apenas 100 anos entre a ascensão e o desaparecimento deste povo que deixou para a humanidade um legado chamado Machu Picchu.


Melhor época para visitar é a estação seca de maio a setembro. Não se aconselha os meses de dezembro a fevereiro por ser época das chuvas, quando os rios transbordam.

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