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As esculturas do tempo na Caverna do Diabo

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 3 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Está aí um programa interessante. Vale a pena conhecer o Parque Estadual Caverna do Diabo criado em 2008. Fica no município de Eldorado, região do Vale do Ribeira, sul do Estado de São Paulo. A região tem muitas cavernas, mas esta é a que tem melhor infra estrutura para o turista.


O acesso é pela BR 116 - Rodovia Régis Bittencourt. A saída é no km 476 na entrada para Jacupiranga. Pela SP 193 segue para Eldorado.

Na cidade tem placas indicativas para tomar a SP 165 em direção a caverna. São mais 65 quilômetros aproximadamente até chegar numa estradinha asfaltada ruim, onde se roda cinco quilômetros.

Para quem sai de São Paulo de carro são 285 quilômetros.


Igreja Nossa Senhora da Guia


Eldorado é um município pequeno com poucas alternativas de bons restaurantes e hotéis. Existem algumas pousadas. Pernoitamos na cidade, mas não recomendo.


Também chamada de Gruta da Tapagem, a caverna tem 6.237 metros de extensão, mas apenas 600 metros estão abertos ao público. Tem estacionamento no local, restaurantes, banheiros e loja de souvenir. Durante 1h30 de visitação um guia acompanha o grupo. Um sistema de iluminação, passarelas, corrimão e escadas tornam o passeio bem seguro. São 344 degraus.


A caverna já era conhecida dos moradores dos quilombos, entretanto a descoberta oficial é atribuída a Richard Krone, pesquisador e naturalista alemão.


A caverna foi formada pela ação das águas do Ribeirão das Ostras que atravessa a Caverna do Diabo, segue seu curso descendo a serra e formando diversas cachoeiras com piscinas naturais de águas cristalinas.


Entrar na caverna estimula a imaginação para desvendar os mistérios que envolvem cada salão. A lenta evaporação das gotas de água formaram os estalactites (quando estão no alto) e estalagmites (quando estão voltadas para baixo).


Uma das formações é conhecida como Catedral, porque lembram velas acesas no interior de uma igreja.



Muitas lendas envolvem a caverna e lhe deram o nome. Para os quilombolas os sons das águas no interior da gruta eram de almas castigadas. Quando guardavam a colheita na entrada da caverna e a encontravam remexida ou espalhada, diziam que era ação do diabo.



Obs: Visitas de 3ª a domingo e é obrigatório o uso de calçado fechado.

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