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As Pirâmides do Egito – Eternas e Misteriosas

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 14 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de mar. de 2023


Para falar das pirâmides do Egito é preciso entender um pouco da história do seu povo. Sem conhecer as razões de tantas obras faraônicas, a visita a esses monumentos beira a insignificância. Por isso inicio este post com informações que considero relevantes.


Os faraós eram os chefes de Estado, eram os reis no Egito e considerados divindades. A sucessão era de pai para filho. Viviam em palácios, tinham várias esposas, escravos e servos. Reinaram no Egito 170 faraós que tinham uma expectativa de vida de 30 anos. Eles protagonizaram muitas histórias de intrigas, assassinatos e usurpação de poder para ocuparem o trono.


Quando morriam os faraós eram sepultados em pirâmides – tumbas reais que guardavam seus restos, bens pessoais e riquezas, juntamente com servos e pessoas de sua confiança. O formato de pirâmide era para facilitar a ascensão do faraó aos céus. Tudo isso porque os egípcios acreditavam na imortalidade e no retorno a vida após a morte. Para sua preservação o faraó era mumificado.


As principais pirâmides estão na península de Gizé. São três: Queóps, Quéfren e Miquerinos (pai, filho e neto). Elas representam uma família de faraós e foram construídas há mais de 2500 a.C. Outras seis pirâmides pequena eram de rainhas.


A pirâmide de Quéops era também chamada de Grande Pirâmide. Com 140 metros de altura, é a maior das três e uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. A construção que durou 20 anos contou com milhares de trabalhadores e foram utilizados 2,3 milhões de blocos de rocha. O faraó Quéops é lembrado como sendo cruel e sem piedade.




Existem muitos mistérios e muitas teorias sobre a construção dessas pirâmides.


Uma delas defende que para transportar esses blocos gigantes pelo deserto usavam trenós de madeira que deslizavam na areia.




Esfinge De Gizé

Próximo das pirâmides está a enigmática Esfinge de Gizé, uma escultura com cabeça humana e corpo de leão, que significava inteligência e força unidas, aqui representadas em apenas um bloco de pedra calcária.

Aqui nos deparamos com novos mistérios e muitas perguntas. Uma das versões indica que a esfinge fazia parte do complexo funerário de Quéfren e que ela seria guardiã de sua tumba. O monumento de 20 metros de altura e 72 de comprimento é certamente um dos mais fotografados.


Fotos

Junto às pirâmides nos surpreendeu a disposição das crianças, pedindo para bater fotos com turistas. Como não falávamos, nem entendíamos sua língua, o encontro se resumia a bater fotos. A experiência como celebridade foi inesquecível.


Deserto

Mais de dois terços do território do Egito é área de deserto. Essas regiões são pouco habitadas. O deserto do Saara é o maior do mundo. Há dez mil anos atrás esta região era chamada de Saara Verde ou Saara úmido. Esse local, hoje, árido e quente já foi uma região de savanas com plantas e lagos onde viviam animais.


Casas Inacabadas

A cidade do Cairo é caótica, dá muito medo atravessar a rua, porque não existem leis de trânsito, quanto mais para pedestres. Não nos arriscamos e ficamos sempre na mão dos guias que buscavam e levavam aos hotéis. Motoristas apressados usavam a buzina para qualquer situação. Vendedores ambulantes não dão paz. Fomos bem orientados pelos sites e não tivemos problemas.


A arquitetura da cidade chama atenção. No Cairo as casas são inacabadas, sem reboco, sem telhado e sem pintura. O guia explicou que enquanto não está acabada pagam menos impostos. Um prédio acabado paga 40% a mais de imposto urbano e de propriedade.


Outra explicação é que o pai constrói a casa e deixa a estrutura para o filho levantar mais um andar. Enfim, seja qual o motivo, o resultado é desagradável aos olhos.


Papiro

A ida ao Instituto do Papiro para uma demonstração de como fazer o papiro já estava no programa. Foi rápida, mas dá pra se ter uma ideia de como funciona.


O talo da planta é cortado em tiras que serão molhadas, cruzadas e sobrepostas. Depois são prensadas para se transformarem em folhas.





O papiro é uma planta aquática, encontrada no delta do Rio Nilo.


Semelhante ao papel, o papiro foi usado pelos antigos egípcios para escrever e desenhar. Surgiu no Egito por volta de 2.500 a.C.



A lojinha anexa ao Instituto tem a venda exemplares de quadros lindamente feitos em papiros. Uma obra de arte.


Museu Egípcio

Os arqueólogos não param de escavar as terras egípcias e a cada trabalho novos tesouros são encontrados. O Museu Egípcio no Cairo, inaugurado em 1902, tem uma coleção com cerca de 150 mil peças entre estátuas, pinturas, elementos funerários, entre outros objetos.

Destaque para a sala das múmias reais onde estão Tutmés II e Ramsés II. Não deixe de ver as salas de Tutancâmon com seus tesouros. Ali estão sua máscara mortuária e os diversos sarcófagos que eram encaixados um dentro do outro. O faraó menino coroado aos 9 anos morreu aos 19 em 1323 a.C.



Próximo Post:

Passeio de barco pelo Rio Nilo passando por diversas cidades como Luxor, Edfu, Aswan.


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