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Egito: cruzeiro pelo rio Nilo e o legado dos faraós

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 18 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de mar. de 2023


As cidades visitadas e descritas nesse post fizeram parte de uma viagem, antes da pandemia, no MS Farah Nile Cruise - um barco que desliza lentamente pelas margens do rio Nilo. Imperdível.


Kom Ombo

A atração dessa cidade, entre Edfu e Aswan no Vale do Rio Nilo, é o templo, construído num penhasco e dedicado a dois deuses: Horus – o deus falcão e Sobek o deus crocodilo, da fertilidade e criador do mundo. Por isso o templo possui duas entradas, dois pátios, dois santuários.



O templo de Kom Ombo tem mais de dois mil anos e foi erguido no reinado de Ptolomeu IV (224-205 a.C) e continuou nos reinados seguintes.


Durante o domínio romano, o templo recebeu elementos em sua arquitetura passando a ter estilo greco-romano. Foi restaurado em 1893.



As paredes do templo são ricas em cenas do cotidiano dos egípcios. Chama atenção o baixo relevo, mostrando o parto.


Edfu

Uma carruagem nos esperava para o passeio na cidade de Edfu. Uma aventura sem dúvida. As carroças se cruzam, seguem enfileiradas e disputam espaço no trânsito com tuk tuks. Na descida quase nos atropelam, é realmente uma confusão.


Passamos ainda pelas tendinhas abarrotadas de roupas coloridas. Vale a pechincha porque o desconto é certo. Estão doidos pra vender. Bom frisar que a aglomeração era permitida, porque vivíamos sem pandemia.


Depois fomos ao templo de Edfu que é também conhecido como Templo de Hórus. É um monumento bastante conservado, construído por Ptolomeu III e IV.


Durante anos, o templo de Edfu esteve debaixo das areias do deserto. Dados indicam que estava enterrado a 12 metros.




Na entrada, se vê uma estátua de Hórus, esculpida em granito, representado pelo falcão, o guardião do templo.


O falcão era considerado um deus celeste e passou a ser símbolo da realeza e protetor do rei. Aqui, ele aparece com uma coroa da cabeça.


Eclusa de Esna

Para seguir viagem o barco precisa passar pela eclusa de Esna. Uma experiência sem igual. Graças a engenharia hidráulica, o barco sobe e desce por conta do desnível. As comportas da eclusa abrem e fecham.


Enquanto estávamos no alto, ocorria uma cena sem precedentes para nós. Egípcios em barcaças, para vender seus panos coloridos, jogam para o alto para ser examinado pelo turista. Se não quer, devolve, jogando no rio, mas se aceita negociar, joga o dinheiro dentro do saco onde estava a mercadoria. Incrível.



Aswan

Em Aswan, visitamos a barragem que começou a ser construída em 1960 para controlar as cheias do Nilo e com objetivo de aumentar a produção econômica, além de gerar energia elétrica. O reservatório é o Lago Nasser, artificial, de água doce, com um volume de 43 milhões de metros cúbicos.


O passeio de felucca é atração local, uma embarcação a vela, típica do Egito. É um momento de relaxamento com vista para o rio Nilo.


Alexandria

Esse passeio foi um bate e volta do Cairo. São cerca de 200 quilômetros, seguindo para o norte. No século IV a.C o grego Alexandre Magno, também chamado de Alexandre o Grande, fundou Alexandria, cidade portuária que durante séculos foi capital do Egito.

Hoje, Alexandria é uma cidade que busca a modernidade, com muito trânsito e belas paisagens, mas ainda muito ligada ao passado.


Ninguém esquece o Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, destruído por terremotos. No local, foi construído a Fortaleza de Quaitbay.


A nova biblioteca de Alexandria

Difícil apagar da memória a Biblioteca de Alexandria, tão mencionada nos livros escolares pela importância cultural e por seu acervo. Fundada no século III a.C. por Ptolomeu I, a biblioteca era a maior do mundo antigo.



Registros históricos dão conta de que foi incendiada durante a guerra civil romana em 48 a.C. No local, foi construída a nova biblioteca, um prédio moderno inaugurado em 2003.


Pilar de Pompeu

No sítio arqueológico de Alexandria, junto às ruínas de Serapeum – antigo templo grego – está ainda em bom estado o Pilar de Pompeu, uma coluna monolítica, feita em granito para comemorar a vitória do imperador romano Diocleciano em uma revolta alexandrina.



O pilar, esculpido em uma peça única, é da ordem coríntia, característica grega, com altura total de 26 metros. Junto à coluna estão estátuas de esfinges que têm a função de proteger.


Veja também em Alexandria: Mesquita Abu-al-Abbas e as catacumbas.

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