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Curitiba: um pouco da história ucraniana no Parque Tingui

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 21 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de jun. de 2023

Curitiba é referência em qualidade de vida com seus parques, belezas naturais e importantes exemplares arquitetônicos. É uma capital com muita história pra contar.

Avenida das Torres

O Parque Municipal Tingui é uma das tantas atrações procuradas pelo turista. Fica na zona norte de Curitiba no Bairro São João, ao lado do Rio Barigui.

Lindas paisagens, lagos, pontes de madeira cobertas e a mata nativa esperam o visitante com entrada gratuita.


O nome do Parque Tingui é uma referência à tribo Tingui que vivia nas terras da região de Curitiba.

Os Tinguis eram índios combativos e elegantes, daí o nome tingui significar nariz afilado.

O líder da tribo, cacique Tindiquera, foi homenageado com uma estátua colocada numa das entradas do parque.

Você poderá encontrar também uma população de capivaras, mas cuidado, a capivara pode transmitir várias doenças.



Dentro do Parque Tingui está o Memorial da Imigração Ucraniana que nos últimos tempos tem chamado atenção do turista. Os conflitos entre a Rússia e Ucrânia despertaram a curiosidade do viajante para entender e conhecer as diferentes culturas do mundo.



O Memorial foi construído pela Prefeitura de Curitiba em homenagem ao centenário da chegada dos imigrantes ucranianos ao Brasil. Em 1891, desembarcaram as primeiras oito famílias da cidade de Zolotiv, região oeste da Ucrânia. Em 1895, nova onda migratória foi registrada. A maioria se dedicou à agricultura. Aproximadamente 90% vivem no estado do Paraná e ainda mantém sua identidade cultural. Para entrar no memorial, um portal construído com tábuas de madeira de araucária leva o turista aos demais monumentos.


A capela é uma réplica da Igreja de São Miguel Arcanjo, construída em Mallet, município no sul do Paraná. O templo foi erguido pelos imigrantes ucranianos em 1901. Feita em madeira nobre, com tábuas encaixadas e sem utilização de pregos, a igreja tem estilo bizantino, muito usado nos templos ortodoxos eslavos. A cúpula oitavada é em bronze. Ao lado está o campanário.



Sem função religiosa, o prédio inaugurado em outubro de 1995, abriga diversos ícones religiosos e exposições de quadros. Documentos relembram o Holodomor, extermínio pela fome, como ficou conhecido o genocídio ucraniano de 1932-33 quando de sete a 10 milhões de pessoas foram exterminadas.


Uma exposição curiosa é a de pêssankas – ovos coloridos, pintados a mão. Os motivos são os mais variados, desde os geométricos até desenhos de plantas e animais.


Horário do parque: das 6 às 20 horas diariamente.

Horário do Memorial: das 10 à 18 horas de 3ª feira a domingo.


Este post foi enriquecido pela colaboração de Juliana Rech e Jhonathan Simionato que gentilmente cederam as fotos da visita ao Parque Tingui.


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