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Itália: um paraíso chamado Capri

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 5 de jan.
  • 4 min de leitura

Sem dúvida, a Ilha de Capri é encantadora e deixa saudades. Está localizada na Costa Amalfitana no mar Tirreno, ao sul da Itália. Fica próxima de Nápoles – 40 quilômetros.

O nosso roteiro inicia em Nápoles, onde chegamos em avião, vindo de Barcelona/ES. As enseadas e o mar com suas águas cristalinas atraem multidões e Capri está sempre cheia de turistas.


Foto: A. Linus Rech
Foto: A. Linus Rech

Para chegar a Capri, utilizamos um barco a partir de Nápoles. Um ferry boat leva em torno de 1h e 1h30. Compramos a passagem antes de embarcar. Como estávamos em maio não foi difícil. O barco chega a Capri na Marina Grande, na parte baixa da cidade. É a área do porto, um local de movimento com restaurantes e lojinhas com roupas e souvenirs.   


A Ilha de Capri tem duas comunas: Capri e Anacapri que estão a três quilômetros uma da outra. Táxis conversíveis lindos, saídos de épocas distantes, fazem o trajeto ou ainda o ônibus em 10 ou 15 minutos. O centro está na parte alta de Capri. Para subir optamos pelo funicular. O ticket no mês de maio de 2024 custava 2,40 euros.



No centro de Capri está a Piazzeta. Não deixe de explorar as ruas de Capri, onde estão as grifes famosas como Giorgio Armani, Dolce e Gabbana entre tantas outras. As lojinhas estão uma ao lado da outra. Era natural que o luxo procurasse o luxo. A partir de 1950 e 1960 muitas celebridades começaram a visitar Capri e o comércio se desenvolveu. Estilistas famosos passaram a exibir seus modelos nesse sofisticado centro de compras. 


A história de Capri nos remete ao século VII a.C e ao antigo Império Romano, época em que o imperador Augusto descobriu a ilha, por acaso, quando navegava pelo Mediterrâneo. Capri passou então para o domínio dos romanos,

Fragmentos históricos indicam os gregos, estabelecidos em Capri a partir do século VIII a.C. O rastreamento leva bem mais longe, até o período Neolítico. Após o reinado do imperador Augusto, seu sucessor Tibério continuou a desenvolver a ilha de Capri e lá viveu parte da sua vida.


Símbolos de Capri

Formações rochosas no mar se tornaram o cartão postal da ilha. São três rochas situadas na Marina Piccola. Cada rocha tem um nome: Faraglioni di Terra ou Stella com 111m, Faraglioni di Mezzo, 81m (com uma fenda) e Faraglioni di Fuori ou Scopolo com 105m.




Subimos para Anacapri de ônibus, com saídas de 20 em 20 minutos. É muito próximo, são três quilômetros e levou 30 minutos. O terminal fica na Piazza della Pace, também chamada Piazza Cimitero.


Veio a chuva e atrapalhou a ida ao Monte Solaro, acessado por teleférico em tempo bom. O jeito foi tomar um café e descer.


Na descida, caminhando pela via Giuseppe Orlandi, está a Casa Rossa em estilo eclético. A mistura de estilos torna a casa interessante arquitetonicamente.


Diferentes elementos foram misturados, incluindo colunas clássicas, janelas mouriscas, ameias orientais (parapeitos) e detalhes em estilo medieval.  A cor vermelha do tijolo e os fragmentos de mármore adornam o interior e exterior da residência, refletindo a personalidade do proprietário – um veterano da Guerra Civil Americana, de New Orleans - Cel. John Clay MacKowen. Ele mandou construir a casa, onde viveu com Mariuccia Cimmino, entre 1876 e 1899.


John MacKowen é autor da primeira monografia sobre Capri, publicada em 1884. Hoje, a Casa Rossa é um museu. Confirmar horários e valor do ingresso.


Chiesa Monumentale di San Michele

A igreja de São Miguel Arcanjo em Anacapri é um exemplo de produção artística dos mestres napolitanos do século XVIII. A construção data de 1698 e 1719. Recebeu a designação de "monumento" pelo valor artístico do mosaico no piso da igreja. O templo católico fica na Piazza San Nicola e tem horário para visita. Não conseguimos entrar. O projeto da igreja dedicada a São Miguel é do arquiteto Domenico Antonio Vaccaro por iniciativa da irmã Serafina di Dio. Em estilo barroco, o templo tem uma fachada dividida em duas partes por uma cornija (moldura saliente que serve de arremate), com um portal maior que domina o centro. Acima está um afresco com São Miguel armado com uma espada.


Compras

Este paraíso é a terra do limoncello, um licor de limão, produzido originalmente no sul da Itália, especialmente na Costa Amalfitana, nas ilhas de Ischia e Capri. A marca Limoncello foi registrada pela primeira vez em Capri em 1988.

As lojas de souvenirs aproveitam o sucesso do licor para vender de tudo com a imagem do limão siciliano e garrafinhas de todos os formatos e tamanhos com o licor.


La Campanella della Fortuna   
Foto: A. Linus Rech
Foto: A. Linus Rech

Os sininhos de Capri são bastante conhecidos e se tornaram lembrança de viagem. Eles são símbolo de boa sorte e sucesso. Segundo a tradição, o amuleto deve ser dado a alguém especial. Quando toca o sino um desejo é realizado. Diz ainda a crença popular, que sorte não se compra, logo o sino não pode ser comprado para si mesmo.


Foto: A. Linus Rech
Foto: A. Linus Rech

O sininho da fortuna está ligado a Ilha de Capri e a história de um pobre pastor. Órfão de pai, o menino não possuía bens, além de uma ovelha. Um dia, ao entardecer o pastor perdeu o animal, o que o deixou desesperado. Mas quando ouviu o som de um sino e pensando ser do sino da ovelha, correu atrás daquele som. Foi este o momento da aparição de St. Michael que entregou um sino ao menino, dizendo para  seguir sempre o som do sino que o salvaria dos perigos.


A fama dos sinos é tanta que no final da Segunda Guerra Mundial a Ilha de Capri deu ao presidente Roosevelt dos Estados Unidos o sino da fortuna em bronze como presente. Foto: A. Linus Rech


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