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Itália: voltando à maravilhosa Roma

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 9 de fev.
  • 4 min de leitura
Fontana di Trevi

A Fontana di Trevi é um dos monumentos mais procurados pelo turista que chega a Roma. É um dos símbolos italianos. Foi reaberta no domingo do dia 22 de dezembro de 2024, após dois meses de trabalhos de restauro.

A entrada continua sendo gratuita, apesar dos estudos da Prefeitura para cobrar uma taxa do turista. Por enquanto, ficou estabelecido um limite de 400 pessoas por dia para visitas simultâneas.


Foto: A. Linus Rech
Foto: A. Linus Rech

Diariamente, a qualquer hora, a Fontana di Trevi em Roma recebia uma multidão de turistas, que se aglomeravam, buscando a melhor foto. Era uma situação desagradável. Estivemos em Roma no mês de maio de 2024.



Ficamos hospedados no Hotel Accademia, muito próximo da Fontana. De nada adiantava chegar cedo para tentar uma foto sem a companhia do turismo em massa.  



A primeira fonte foi construída durante o Renascimento sob as ordens do Papa Nicolau V. Em 1629, o Papa Urbano VIII contrata o artista Gian Lorenzo Bernini, mas a obra não foi adiante por falta de recursos.


Em 1730, para dar continuidade a fonte, foi organizado um concurso a pedido do Papa Clement XII. Venceu o escultor italiano Nicola Salvi que deu o aspecto final em 1762, depois de vários anos de trabalho. Entretanto ele morreu sem concluir. O projeto final ficou nas mãos de vários artistas e foi finalizado pelo arquiteto Giuseppe Pannini.




O monumento, do século XVIII, tem 26 metros de altura e 20 metros de largura. É considerada uma obra prima do barroco tardio. O nome Trevi da Fontana deriva de Tre Vie (três vias), uma vez que a fonte era o ponto de encontro de três ruas. A restauração foi antecipada para o Jubileu Católico – a comemoração religiosa da Igreja Católica, celebrada dentro de um Ano Santo e realizada a cada 25 anos.


No centro da fonte está Oceanus (Oceano), poderoso titã e divindade do mar.

Oceanus não pode ser confundido com Netuno que aparece sempre com um tridente na mão (garfo ou forcado com três pontas). Oceanus está aqui em uma carruagem em forma de concha. Este é um trabalho do escultor Pietro Bracci.



Abaixo de Oceanus, estão os tritões (deuses marinhos) sobre cavalos. Eles representam a força dos mares. À esquerda está Abundância e à direita a saúde. Acima de Oceanus, à esquerda a escultura do general que ordenou a construção do aqueduto Aqua Virgo. À direita representa a lenda da virgem que mostrou a fonte de água aos soldados romanos – fonte que viria abastecer o aqueduto Aqua Virgo posteriormente.  




No alto da Fontana di Trevi, estão quatro estátuas. Elas representam as abundâncias que a água pode proporcionar e foram reproduzidas por meio das frutas, das flores, trigo, colheita de uvas e o vinho. Além do arquiteto Pannini, trabalharam nas esculturas os artistas plásticos: Filippo Della Valle, Giovanni Grossi e Andrea Bergondi.



Já é tradição jogar uma moeda nas águas da Fontana di Trevi. Filmes como “A Fonte dos Desejos” dirigido por Jean Negulesco, um remake do filme de 1954 e o filme de Federico Felline –“ La Dolce Vita” com Anita Ekberg e Marcelo Mastroianni estimularam ainda mais os turistas, que jogam a moeda pedindo pra voltar a Roma ou pra encontrar um amor.  A cada ano é retirado da fonte, aproximadamente, um milhão de euros que é encaminhado aos necessitados. Desde 2005, tem sido doado a Caritas.


A Fontana di Trevi fica próximo da Via del Corso. Para chegar de metrô utilize a Linha A (vermelha), descendo na estação Barbieri.


Pantheon

O Pantheon é um dos monumentos mais preservados da Roma Antiga. Sua planta circular o diferencia de todos os demais templos romanos. Foi construído durante o reinado do imperador Adriano e inaugurado em 126 d.C.

Com estilo arquitetônico da Roma Antiga, seu pórtico é formado por 16 colunas de granito, sendo oito na primeira fila e dois grupos de quatro atrás para suportar o frontão. São colunas com 14 metros de altura, estilo greco-romano com capiteis da ordem coríntia.


No frontão se pode ver a inscrição: M.AGRIPPA.LFCOS.TERTIVM.FECIT que quer dizer: Construído por Marco Agripa, filho de Lucio, quando cônsul pela terceira vez. Informação é contraditória quando a história indica que recebeu o nome de Agripa, porque foi construído onde já se encontrava o Pantheon de Agripa, destruído em um incêndio no ano 80 d.C.


Um vestíbulo retangular liga o pórtico à rotunda que é coberta por uma cúpula de concreto. Esta cúpula é considerada a maior no mundo em concreto não armado, ou seja sem armaduras. Tem a abertura central descoberta (óculo) com 9,1 metros de diâmetro, o que permite a iluminação natural do Pantheon. Tem filas para entrar e o ingresso é pago. Desta vez não entramos.



Foto: A. Linus Rech
Foto: A. Linus Rech

Pantheon quer dizer comum a todos os deuses. Entretanto em 609, o imperador bizantino Focas deu o Pantheon ao Papa Bonifácio II que o converteu em uma igreja cristã e no mesmo ano consagrou a Santa Maria e os Mártires. Assim que o Pantheon passou a ser basílica menor da igreja católica. Também é usado para abrigar celebridades. Estão ali os túmulos do pintor Rafael e do rei Vittorio Emanuele, entre outros.


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