Portugal: Sintra e Montemor-o-Velho - testemunhas de um tempo
- Leci Rech
- 17 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de fev. de 2023
Sintra
É um passeio rápido, pode ser um bate-volta a partir de Lisboa que está distante 40 quilômetros, seguindo pela autoestrada A37. Fomos de carro, mas pode-se chegar de trem, saindo da Estação do Rossio em Lisboa, o que leva cerca de 50 minutos.

É um lugar pequeno com muitos castelos, que são testemunhas de um tempo de luxo e charme. Ainda permanecem no centro as ruas estreitas daquela época distante e que hoje abrigam vários locais para se comer os doces da terra. Não deixe de experimentar as queijadinhas de Sintra. Em 1995, Sintra foi classificada Patrimônio Mundial da Unesco, categoria Paisagem Cultural.

Na chegada já se vê de longe duas grandes chaminés que marcam o palácio em estilo mourisco e manuelino.
O Palácio Nacional foi usado pela família real portuguesa desde o século XII. É uma obra dos tempos mouros.
A partir de 1910 passou a ser Monumento Nacional.

De uma beleza inigualável lá no topo da colina da serra de Sintra está o Palácio Nacional da Pena do século XIX.
Pode-se chegar por táxi ou ônibus. Nós preferimos seguir a pé. Não desanime a subida do morro é íngreme, mas vale a pena, porque é um passeio imperdível.

O Palácio da Pena chama atenção por sua arquitetura colorida e de beleza inigualável. Foi projetado pelo rei Dom Fernando II no século XIX.
O castelo é uma das principais expressões do Romantismo Português com inspiração no gótico, mourisco e manuelino. É considerado uma das Sete Maravilhas de Portugal desde 2007.
Visite também:
· Quinta da Regaleira
· Palácio de Seteais
· Palácio de Monserrate
· Castelo dos Mouros
Montemor-o-Velho

Montemor-o-Velho é uma vila portuguesa, distante 28 quilômetros de Coimbra. Fomos de carro. A primitiva povoação remonta à pré-história. Hoje, a grande atração é o castelo medieval que pode ser avistado de longe no alto de um monte.

As primeiras referências ao povoado e seu castelo são de 848 quando estava nas mãos dos árabes. Em 990 passou para o domínio muçulmano. Em 1006 reconquistado pelos cristãos e em 1026 cai novamente nas mãos dos árabes, quando a fortaleza ficou em ruínas. Em 1088, Afonso VI de Leão e Castela ordenou a reedificação do castelo.
O Castelo de Montemor-o-Velho constitui-se em um ponto estratégico na defesa da região de Coimbra. E a partir de 1910 passou a ser Monumento Nacional. É um exemplar de arquitetura militar, gótica e manuelina. O conjunto de muros tem torres com aberturas em arco.

No interior das muralhas está a igreja de Santa Maria de Alcáçova, mandada edificar em 1090, pelo Presbítero Vermudo. Em estilo românico e gótico é uma estrutura simples com três naves e capelas.
A história do castelo foi marcada pela morte de Inês de Castro, que foi decidida dentro das muralhas da fortaleza. Filha de um nobre de Castela, Inês era noiva de D. Pedro, filho do rei Dom Afonso IV. Convencido por seus conselheiros que era preciso evitar a subida ao trono os filhos de Inês, ela foi executada (1355). Depois da tragédia D.Pedro entrou em guerra com o pai, matou os assassinos e Inês foi coroada depois de morta.
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