RS/Balneário Pinhal: Capital Estadual do Mel
- Leci Rech

- 9 de nov.
- 2 min de leitura
O Balneário Pinhal vai ser um post da saudade. É o de número 200. Foi a praia da minha infância e adolescência. Está a 109 quilômetros de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Neste ano, em outubro de 2025, Pinhal comemorou 30 anos de sua emancipação política. A história moderna da praia começou nos anos de 1950.


O primeiro lugarejo foi a fazenda da Rondinha que foi negociada e passou para Francisco Segura Garcia, um espanhol conhecido como Paco. Passou a se chamar Fazenda Pinhal. Foi Paco quem plantou os primeiros eucaliptos na estrada, hoje RS-040, em 1937, que deu origem ao Túnel Verde. Em 1951, o português Fausto de Borba Prates comprou as terras do Túnel Verde.

As árvores do Túnel Verde, na medida em que cresciam se entrelaçavam. E a natureza caprichosamente criou uma passagem com 2800 metros de extensão. Na década de 1990, a Prefeitura plantou 60.000 novas mudas de eucalipto e o túnel passou a ter 3500 metros.

Esta área, que em 1988 era distrito do município de Cidreira, já pertenceu a Santo Antônio da Patrulha, Osório e Tramandaí. Somente em 1995, o balneário de Pinhal foi elevado a município.
Desde 2006, o Túnel Verde é reconhecido como Patrimônio Histórico e Cultural do estado do Rio Grande do Sul. É cartão postal do Balneário de Pinhal.

Esta região de muitas dunas, com a expansão urbana, a partir de 1950, mudou bastante a paisagem e as dunas foram desaparecendo, mas ainda são consideradas APP (Área de Preservação Permanente).

Em 1958 Pinhal já contava com 300 casas, água potável, energia elétrica e calçamento. A alta produção de mel deu ao balneário o título de Capital Estadual do Mel.

E a cidade hoje tem esculturas de abelhas espalhadas pelas ruas. Existe a preocupação do município em incentivar a produção, assim como a legalização dos apicultores. Eles têm apoio técnico da Emater/RS (Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural.

O Balneário de Pinhal vem se modificando e se modernizando. No Largo Osso da Baleia na Av. Mal. Castelo Branco a Rua Coberta é uma novidade desde abril de 2023. Foi a primeira rua coberta do litoral norte do estado. Em estilo colonial, o espaço tem 40 metros de extensão.
Em frente à Rua Coberta está o osso da baleia que foi trazido da praia, onde ficou durante muito anos. O esqueleto foi restaurado e é uma atração turística do local.
Veja também:
Santuário de Santa Rita de Cássia - padroeira dos apicultores, um monumento de 5m.










Comentários