RS/Torres: praia com paredões rochosos atraem turistas
- Leci Rech
- 30 de nov.
- 2 min de leitura
Entre as atrações turísticas, sem dúvida, o Parque da Guarita é a estrela do município de Torres no extremo norte do Rio Grande do Sul.
O Parque Estadual da Guarita José Lutzenberger é um parque ecológico com falésias de origem vulcânica. São três morros: torre do meio ou do centro, torre sul e torre norte, além da pequena torre da Guarita. Essas formações basálticas surgiram nos eventos vulcânicos ocorridos pela separação dos continentes africano e americano.
José Lutzenberger, alemão-brasileiro, foi um dos maiores incentivadores da criação do parque. O ambientalista coordenou a implantação juntamente com o paisagista Burle Marx que fez o projeto. O parque é um geossítio de relevância internacional. Faz parte dos Monumentos Naturais de Torres, assim como é parte do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul.
O Parque da Guarita foi criado em 1971 para proteger a área e transformado em parque em 1979. Dois anos após, o estado declara o parque como área especial de interesse turístico. E em 2003, o parque recebeu o nome de José Lutzenberger numa homenagem ao engenheiro agrônomo.
Praia da Guarita
É cartão postal de Torres. Tem 200 metros de extensão e está entre duas torres rochosas. A tonalidade mais clara do mar nesta região se deve a menor agitação marítima perto da costa e isso dificulta a proliferação de algas que dão o tom chocolate às ondas, o que é bem comum nas praias do Rio Grande do Sul.
O parque é aberto a visitação o ano inteiro. Por sua extensão, precisa de tempo para ser conhecido totalmente. Ingresso 10 reais. Tem estacionamento.
As formações rochosas deram o nome a cidade de Torres, fundada em 1878. A ocupação foi impulsionada pela chegada dos imigrantes, especialmente os açorianos. Quando descoberta, pela expedição de João de Lisboa em 1514, foi chamada de Torres de Ilha da Baya.
Torres está a 193 km de Porto Alegre. A cidade faz divisa com o estado de Santa Catarina. O rio Mampituba está entre as cidades de Torres e Passo de Torres, esta já em solo catarinense. O nome Mampituba tem origem tupi-guarani e quer dizer "rio de muitas curvas".
Para cruzar o rio Mampituba foi feita uma Ponte Pênsil com capacidade para 10 pessoas de cada vez.
É o cartão postal da região. Em 2023, a ponte pênsil desabou, entretanto foi reinaugurada no ano seguinte.
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