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SC/Joinville: cidade dos muitos títulos

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 7 de set.
  • 2 min de leitura

Quando comecei a estudar Joinville fiquei surpresa com seus títulos: Cidade das Flores, Manchester Catarinense, Capital da Dança e Cidade dos Príncipes. No decorrer do texto vamos falar sobre eles.

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O título Cidade dos Príncipes nos remete a ligação do município com o Príncipe de Joinville, o terceiro filho do rei Luís Filipe da França. Ele casou, em 1843, com a princesa Francisca de Bragança, irmã de Dom Pedro II. O príncipe francês François Ferdinand Philippe de Orléans recebeu, como dote de seu casamento, terras na região. O local era chamado de Colônia Dona Francisca em homenagem a princesa e passou a chamar-se Joinville – uma reverência ao Príncipe de Joinville - em 1852. Em francês, Joinville refere-se a uma pequena vila na França chamada Joinville-le-Pont.

Palácio dos Príncipes

Para administrar os bens do Príncipe de Joinville, em 1867, foi construída uma residência, conhecida como Palácio dos Príncipes. A casa era também chamada de Maison de Joinville.

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O Palácio, que serviu como sede da Colônia Dona Francisca, foi projetado pelo engenheiro Frederic Brustlein para receber os príncipes que viessem em visita.


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Exibindo uma arquitetura eclética, o Palácio dos Príncipes tem elementos de diferentes estilos europeus da época. Foi residência de Brustlein que administrava os bens imperiais em Joinville. Foi tombado pelo SPHAN (precursor do IPHAN) desde 1939. Hoje, é Museu Nacional de Imigração e Colonização e ponto turístico da cidade. Fica em frente à Rua das Palmeiras.


Rua das Palmeiras ou Alameda Brustlein
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Quando o engenheiro Frederic Brustlein projetou o Palácio dos Príncipes já pensou também nessa alameda em frente que se tornou o cartão postal de Joinville. Para fazer o caminho verde junto ao palácio, foram plantadas palmeiras imperiais. Dom João VI fez a doação das sementes que vieram do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em 1873, foram plantadas 56 palmeiras que compõem a alameda.


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Em 1973, cem anos depois da chegada das palmeiras, a alameda foi transformada em boulevard e se tornou o símbolo da cidade catarinense.


A Alameda Brustlein, mais conhecida como Rua das Palmeiras, foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo IPHAN no ano de 2005.



Joinville: a Cidade das Flores

Em 1851, os imigrantes começaram a chegar em Joinville. Nessa época, ainda se encontrava na região os índios tupis-guaranis (os carijós).  Inicialmente, chegaram os suíços, depois desembarcaram os alemães.

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E foi graças aos germânicos, que trouxeram a tradição de cultivar flores, que Joinville recebeu  o título de Cidade das Flores. Nessa época, também chegaram os noruegueses. E no século XVIII, estabeleceram-se na região os portugueses com seus escravos.


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Em 1866, foi criado o município de São Francisco Xavier de Joinville, uma época que ainda predominava a agricultura, mas as indústrias foram chegando com a imigração. A vinda dos alemães foi fundamental para a industrialização. O crescimento industrial rendeu a cidade o título de Manchester Catarinense, a exemplo da cidade inglesa Manchester, berço da Revolução Industrial na Europa.


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