Tailândia: arte e religião caminham juntas em Chiang Rai
- Leci Rech
- 3 de set. de 2023
- 2 min de leitura
Chiang Rai é famosa, hoje, por seus templos budistas. No passado, a fama se dava pela plantação de papoula, uma flor usada na produção do ópio – substância da morfina e da droga heroína. A plantação local foi substituída pelo café. O Museu Salão do Ópio na Wiang, Chiang Saen District tem muita história pra contar. A visita ficou para outra oportunidade.

Nosso destino desta vez era o Templo Azul (Blue Temple) com entrada gratuita. Horário: das 8h às 17h30.
WAT RONG SUEA TEN

Diferente do Templo Branco, aqui são feitas cerimônias budistas. Com muito azul, cor do infinito, da sabedoria e da cura, este templo foi inaugurado em 2016. O nome Wat Rong Suea Ten quer dizer “casa dos tigres dançantes”. Foi assim chamado pela presença de tigres que viviam por ali, saltando de um lado para outro. A construção começou em
2005, sob as ruínas de um antigo templo, abandonado há quase 100 anos.

A entrada é guardada por Nagas gigantes (serpentes) que representam a força vital. No Budismo, elas são protetoras de Buda.

No interior do templo, as grandes janelas deixam a luz entrar. Tudo é muito azul em suas diferentes nuances. Grandes pilares decorados, paredes e teto pintados à mão. Uma grande estátua branca de Buda iluminada está ao fundo. É o Buda Bhumisparsha, representado na posição sentada com a mão direita pousada sobre o joelho e os dedos apontando para terra. A mão esquerda no colo com a palma voltada para cima. Bhumisparsha quer dizer tocar a terra ou também chamar a terra a testemunhar. Este Mudrâ (gesto) representa o momento em que Buda foi iluminado. No Budismo, cada mudrâ tem um significado.
Abhaya Mudrâ
Na parte de trás do wihan (santuário), Buda está na posição Abhaya Mudrâ que significa destemor. Assim,este mudrâ (gesto) simboliza proteção e dissipação do medo.
A mão esquerda é levantada na altura do ombro, o braço torto, a palma da mão voltada para fora e os dedos para cima e unidos. A mão direita pende para baixo ao lado do corpo. Fonte: budismohoje.org.br

O complexo é cheio de detalhes que foram minuciosamente esculpidos pelo artista Phuttha Kabkaew que fez o projeto. Ele foi aluno de Chalermchai Kositpipat, responsável pela construção do Templo Branco de Chiang Rai.
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