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Florianópolis: Forte Santana, uma vigília constante

  • Foto do escritor: Leci Rech
    Leci Rech
  • 19 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

Este é um passeio ao turista que está de passagem em Florianópolis, ou mesmo para quem vive por aqui e curte história. É rápido, é gratuito e tem estacionamento.

O Forte Santana do Estreito integrava o conjunto de defesa da Vila de Nossa Senhora do Desterro. Sua função era proteger a Vila do inimigo e das embarcações que tentassem entrar na ilha pela Baia Norte. O forte está na Av. Beira Mar Norte sob a Ponte Hercílio Luz.


Projetado pelo Eng. Militar José Custódio de Sá e Faria, o forte foi construído em 1761 em alvenaria de pedra e cal. É sustentado por muralhas de 1m20 de espessura no parapeito. A planta tem forma de hexágono irregular e tem cobertura em quatro águas.


Para vigiar o canal da Baía Norte, o forte tinha apenas uma guarita circular no vértice da muralha. Sua base foi esculpida em pedra bruta. Era um posto de vigilância, guardado por sentinelas. O fortificação foi tomada pelos espanhóis na invasão de 1777. Um ano depois, pelo Tratado de Santo Ildefonso o Forte Santana volta para o domínio português.


No Pátio dos Canhões ainda se pode ver algumas peças de artilharia.


Na época, a fortaleza era guarnecida por 10 canhões de diversos calibres, sendo seis de ferro e quatro de bronze.

Foto: A. Linus Rech



Foto: A. Linus Rech

Durante a Revolta da Armada e a Revolução Federalista, entre 1893 e 1894, o forte chegou a trocar tiros com o inimigo, porém a esquadra adversária tomou a capital. Os navios rebeldes estavam bem equipados, enquanto o Forte Santana tinha canhões antigos e armamento precário, o que levou ao cessar fogo.



O espaço contava com a casa do comandante, o quartel dos soldados, cozinha, casa da pólvora e casa da palamenta, onde eram armazenados os equipamentos de artilharia.


Foto: Fabiana Rech

Desativado, o Forte Santana serviu para outras funções como Estação Meteorológica. Em 1938, o prédio foi tombado e restaurado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e repassado a Polícia Militar de Santa Catarina. Outras restaurações foram feitas e em 1975, a fortaleza passou a abrigar o Museu de Armas da PM Major Lara Ribas. O espaço exibe fotos, armas históricas, fardamentos, documentos.



Em 2022, foi feita uma nova restauração e requalificação paisagística no local. Agora, o visitante tem corredores com grades de proteção e escadas para transitar e descer até a prainha. Visitas de 3ª a domingo das 9 às 17 horas.


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