SC: o enigma da Pedra do Frade em Laguna

Pedra do Frade

Vale a pena o passeio. A Pedra do Frade é a estrela do turismo de Laguna. Inclinada sobre uma rocha à beira mar, a pedra desafia a lei da gravidade. O monumento megalítico tem nove metros de altura e cinco metros de diâmetro.

A pedra aguça a curiosidade do turista.

Como explicar que a pedra além de equilibrar suas 30 toneladas, suporta outra rocha triangular sobre o topo, como se fosse uma tampa? Alguns dados são do Portal de Turismo de Laguna, site:

https://turismo.laguna.sc.gov.br>

A pedra recebeu este nome por sua semelhança com um padre franciscano. Ela está numa extremidade do Morro do Gi. A denominação do costão deu origem ao nome da Praia do Gi. Está a 10 quilômetros da cidade de Laguna, sul do estado de Santa Catarina. A pedra para os índios lembrava um machado de pedra (jy) em tupi-guarani.

Existem lendas e suposições para o surgimento da Pedra do Frade. Para a arqueologia foi obra da natureza. Pedras rolaram de uma colina e acabou ficando uma sobre a outra. Entretanto nada ainda foi comprovado. Outra pergunta que se faz é se a pedra teria sido colocada por povos pré-históricos há três mil anos? Uma verdade é indiscutível, nada tira a beleza da Pedra do Frade.

Ponte Anita Garibaldi

Quem vem do sul do país pela BR 101, antes de chegar a Laguna, passa pela Ponte Anita Garibaldi. Elegante, a ponte é uma obra de engenharia e é a segunda maior ponte estaiada em curva do Brasil.

A ponte tem pista dupla, extensão de 2,8 km, sendo o trecho corrente de 2,4 km e um vão central de 400m.  É suspensa no ar por 60 cabos de aço. Para a estabilidade da estrutura, a ponte possui duas torres que estão a mais de 50 metros de altura. 

Inaugurada em julho de 2015, a ponte levou três anos em obras. Ela atravessa a Lagoa do Imaruí que é famosa pela produção de camarões de alta qualidade. O nome da ponte é uma homenagem a heroína da Guerra dos Farrapos, de 1835 a 1845 – quando Anita Garibaldi, nascida em Laguna,  lutou junto com  o italiano Giuseppe Garibaldi.

Estrada de Ferro Donna Thereza Christina

Ao lado da ponte estaiada Anita Garibaldi, ainda hoje, se vê as ruínas da estrada de ferro Donna Thereza Christina. A ferrovia construída no sul de Santa Catarina, entre 1880 e 1884 teve investimento inglês e mão-de-obra brasileira e de imigrantes italianos.

A ferrovia foi construída para transportar carvão mineral, extraído da região de Lauro Muller e seguir para o porto de Imbituba. A estrada de ferro foi inaugurada em 1884 e recebeu o nome da Imperatriz D. Thereza Christina por intervenção do imperador. Em 1887, uma enchente do rio Tubarão danificou a ferrovia, o que gerou desinteresse das autoridades e acabou sucateada.

Botos Pescadores

Laguna não é conhecida somente pelo camarão da Lagoa do Imaruí, a cidade tem o título de Capital Nacional do Boto Pescador. Dezenas de botos vivem na região da Lagoa Santo Antônio dos Anjos.

Os botos são importantes na pesca da tainha que ocorre a partir de maio até o mês de julho. Esses animais auxiliam os pescadores na região dos Molhes da Barra.

Quando os pescadores preparam as tarrafas, os golfinhos, chamados de botos, começam a cercar os cardumes que entram e saem da lagoa, sobretudo as tainhas que são empurradas na direção dos pescadores. No período da pesca da tainha, os botos e pescadores são atração nos Molhes da Barra, onde se pode comprar o peixe recém pescado.

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